A Arte da Ikebana

Curiosidade: Considerada a arte japonesa dos arranjos florais,  Ikebana era usada para desenvolver certas habilidades, como: concentração, sensibilidade e manejo com as armas dos antigos samurais.

Ikebana de Lírios Laranja Cachepot

A Ikebana foi iniciada durante uma missão diplomática chinesa, em uma cerimônia do chá, por volta do ano 607 D.C.; passados Oito séculos, a arte do Ikebana deixou de ser somente de cunho religioso e passou a ser usada também como forma de decoração e de arte – com o significado das flores e cores para formar arranjos que pudessem transcrever com sutileza mensagens e ideais. 

Surgiram os grandes mestres que cunharam estilos diferenciados e que escreveram seus nomes na história do Japão e do mundo da ornamentação. 

A arte da Ikebana também já foi um costume budistas, na índia. Logo depois foi levada para o Japão, e se tornou importante para a cultura, estilo de vida japonês 

e decorações. 

Hoje em dia, existem no Brasil cerca de dezesseis escolas que ensinam a arte do Ikebana em estilos diferenciados, e são vinculadas a Associação Ikebana do Brasil. 

Ikenobo – o mais antigo, que originou do mestre Senkei Ikenobo. São arranjos de flores devotados aos deuses e aos antepassados, normalmente compostos por alhos que saem do vaso simetricamente e recriam um conjunto de paisagens, o chamado Rikka.

Sogetsu – estilo mais recente; sua criadora foi Sofu Teshigahara. Material utilizado: produtos artificiais como plástico e sintéticos. A princesa Diana e a mulher de Gandhi eram adeptas da escola Sogetsu de Ikebana.

Ohara – origem: Foi desenvolvido pelo Unshin Ohara,na abertura do Japão para o ocidente (o período Meiji de 1867 a 1912). 

Existem mais de três mil escolas que ensinam a Arte Ikebana no mundo e mais de quinze milhões de praticantes que seguem um conjunto determinado de regras e de técnicas para elaborar um arranjo floral.